Não há histórias de amor impossíveis.
Quando se fala de amor não há impossíveis.
Há desencontros algumas vezes, sim.
Há “não estarmos no mesmo timing”, como me costumava dizer alguém muito especial para mim.
Há carências a que chamamos amor.
Há impedimentos que tornam histórias de amor memoráveis e eternas.
Se é impossível, será eterno.
Somos nós, no nosso efémero que tornamos eterno o amor impossível.
”Porque a vida acontece” conta-vos uma história, sobre dois seres que se amam, sim, supostamente, amam-se.
E é impossível concretizar esse amor.
Excepto em momentos roubados ao tempo mas nesses momentos toda a vida acontece, todo a existência humana se condensa e se sacraliza.
Tenho o privilégio e o desafio de fazer a minha vida se ter tornado numa dessas histórias de amor.
Exemplos às centenas nas romanceadas literaturas, quase todas eternas nos sentimentos de empatia que vivemos.
Romeu e Julieta ou Tristão e Isolda, Dante e Beatriz ou Pedro e Inês foram amores impossíveis ou talvez não.
“Amores impossíveis” são, sem dúvida, a personificação do amor eterno, para além do momento terreno que construímos como padrão.
O amor nunca é impossível!
Improvável é a nossa capacidade de ver para além do visível. De conhecer para lá do desconhecido.
De transgredir os limites da vida.
O amor nunca é impossível!
Impressionante como se reduz a pouco mais que nada, o infinito e mais além do tempo e do espaço.
Quando leres uma história de amor impossível, pensa que talvez o autor te queira mostrar para lá do que consegues conceber, para lá do politicamente instituído, para lá do humanamente comum.
A transcendência é o prémio de viver em estado de Amor e só é possível em plenitude.
da Jordânia com amor ️
Apresentação do livro “Porque a vida acontece da autoria de Ana Paula Claro